Conta a estória popular que um dia, à tardinha, quando um senhor chamado Antônio Dornelles estava na ponte de sua fazenda avistou algo brilhar à margem do Rio Moju, que lhe chamou atenção e logo, mandou um de seus escravos averiguar qual objeto produzia tal brilho. O escravo retirou então da lama um objeto dourado em forma de pomba, que logo foi identificado como a pomba do Divino Espírito Santo. Antônio Dorneles de posse da Pomba do Divino mandou confeccionar uma coroa de prata para colocar a Pomba, e erigindo uma pequena capela que logo se tornou centro de animação da fé do povo mojuense.
Na visita do bispo de Belém, Dom Frei Miguel de Bulhões, Dornelles propôs ao Bispo que daria suas terras ao Divino Espírito Santo se ali fosse erigida uma freguesia, proposta que muito agradou o bispo que, então, erigiu a freguesia em junho de 1754.
Também populares contam que as coroas eram muito mais ornadas, devido vários roubos elas estão somente com as pombinhas de ouro. O cetro de ouro e pombinhas que rodeavam as coroas e que eram ditas de ouro foram roubadas. Até a década de oitenta as esmolacões eram realizadas com as duas Coroas, uma indo para a região do Alto Moju e outra para a região do Baixo Moju..
"Informações extraídas do TCC do Pe. Adamor, que foi pároco de Moju"
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