Moju e seu potencial econômico no cultivo do dendê

By | maio 04, 2012 Faça um comentário
O Pará pretende estreitar cada vez mais as relações comerciais com o continente asiático, principalmente com a Malásia e a China aprofundando técnicas nas áreas de plantio de palma e no segmento metal-mecânico. Nova comitiva do governo do Estado estará seguindo para os dois países na próxima sexta-feira. Serão nove dias de muitas visitas comerciais e de fechamento de negócios nos dois países, cujo saldo poderá ser altamente positivo para a balança comercial paraense em médio prazo.



A comitiva governamental-empresarial será liderada pelo governador Simão Jatene e contará também com a presença do secretario especial de produção, Sidney Rosa, empresários e representantes de entidades que possuem negócios no Pará e desejam investir em relações comerciais com os países. Sidney Rosa já esteve em julho do ano passado visitando empresas chinesas e buscando acordos comerciais espera prospectar possibilidades de negócios e acordos econômicos bilaterais aumentando o investimento nas exportações paraenses.

“A plantação de palma é muito importante pelo retorno econômico e pela intensidade na geração de emprego para o plantio e para a colheita do dendê. Agora vamos à Malásia, que é o segundo maior produtor mundial de óleo de palma, com quatro milhões de hectares plantado”.

O secretário diz que a meta é conhecer as experiências empresariais, de agricultura familiar e a Reforma Agrária do país. Queremos que, dentro de 10, 12 anos, o Pará alcance seu primeiro milhão de hectares plantados seguindo o modelo da Malásia”, aposta.

Sidney esteve no município do Moju para conhecer os primeiros 600 hectares de plantio de óleo de palma feitos por uma empresa chinesa, a convite do governo do Pará, acreditando que a região paraense é apropriada e fértil para o plantio de dendê. Em Shandong, província chinesa, o governador Simão Jatene entregará o título de terra, emitidos pelo Iterpa, para esses investidores e assinará um acordo de cooperação já negociado em julho passado, buscando novos empreendimentos que possam contribuir na geração de emprego e renda no Pará.

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